Retrato de Stéphane Mallarmé, por Félix Nadar.

Retrato de Stéphane Mallarmé, por Félix Nadar.

 

Stéphane Mallarmé

Poeta francês e figura cimeira da modernidade poética, Stéphane Mallarmé nasceu a 18 de Março de 1842 em Paris e morreu em Valvins a 9 de Setembro de 1898. Órfão de mãe desde os cinco anos, fez os estudos secundários num colégio interno. Depois de concluídos, começou a trabalhar na administração pública, actividade que em breve abandonaria. Cortou com os laços familiares e partiu para Inglaterra, em 1862. De regresso a França obteve um certificado que o habilitava a lecionar a língua inglesa. Foi professor, primeiro em escolas de província e mais tarde em Paris até à data da reforma, 1894.

Em 1883 Verlaine publicou uma série de artigos de Mallarmé intitulados les poètes maudits. Mallarmé foi alvo de um sumptuoso elogio por parte de J. K. Huysmans, ao escrever o romance A Rebours, elogio que o levou a ser reconhecido como um eminente poeta francês. A partir desta altura foi visitado por conhecidos escritores, pintores e músicos da época.

Mallarmé forma, juntamente com Verlaine e Rimbaud, o núcleo do movimento simbolista francês. O seu estilo fin-de-siècle antecipa muitos dos desenvolvimentos que viriam a surgir com o Dadaísmo, o Surrealismo e o Futurismo, como a fusão entre arte e poesia, os jogos de signos e a tensão entre palavras e imagens. Embora breve e inacabada, a sua obra apresenta-se hoje como uma das que determinaram a evolução da literatura no século XX.

 

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