Retrato de Maria Velho da Costa, por Rui Gaudêncio.

Retrato de Maria Velho da Costa, por Rui Gaudêncio.

 

Maria Velho da Costa

Nascida a 26 de junho de 1938, em Lisboa, Maria Velho da Costa era licenciada em Filologia Germânica pela Universidade de Lisboa e tinha o curso de Grupo-Análise da Sociedade Portuguesa de Neurologia e Psiquiatria.

Foi ajunta do secretário de Estado da Cultura do Governo de Maria de Lourdes Pintasilgo (1979), leitora do King's College em Londres, presidente da Associação Portuguesa de Escritores e adida cultural em Cabo Verde.
Ficcionista, ensaísta e dramaturga, é coautora, com Maria Isabel Barreno e Maria Teresa Horta, de Novas Cartas Portuguesas (1972), um livro que se tornou um marco no nosso país pela abordagem da situação das mulheres nas sociedades contemporâneas e que viria a ser apreendido pela polícia política do antigo regime pelo seu «conteúdo insanavelmente pornográfico e atentatório da moral pública».

A sua escrita situa-se numa linha de experimentalismo linguístico que viria a renovar a literatura portuguesa nos anos 60 e, como afirmou Eduardo Lourenço, é «de um virtuosismo sem exemplo entre nós».

Em 1997, foi-lhe atribuído o Prémio Vergílio Ferreira da Universidade de Évora, pelo conjunto da sua obra e em 2002, foi distinguida com o Prémio Camões, cujo júri lhe elogiou «a inovação no domínio da construção romanesca, no experimentalismo e na interrogação do poder fundador da fala».

 
Retrato de Maria Velho da Costa, por Rita Homem de Mello, durante a sua juventude.

Retrato de Maria Velho da Costa, por Rita Homem de Mello, durante a sua juventude.

Maria Velho da Costa com Maria Teresa Horta e Maria Isabel Barreno, conhecidas como “As Três Marias”.

Maria Velho da Costa com Maria Teresa Horta e Maria Isabel Barreno, conhecidas como “As Três Marias”.

Retrato de Maria Velho da Costa, por Rui Gaudêncio.

Retrato de Maria Velho da Costa, por Rui Gaudêncio.

 

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