Retrato de Jean Genet, por Herve Lewandowski.

Retrato de Jean Genet, por Herve Lewandowski.

 

Jean Genet

Jean Genet (1910-1976) filho ilegítimo, foi educado por uma família de camponeses na região de Morvan. Aos dez anos foi apanhado a roubar e enviado para um reformatório. Passados vários anos em instituições, conseguiu fugir e alistar-se na Legião Estrangeira, de onde desertou quase imediatamente.

Em 1942, numa das suas passagens mais longas pela prisão, escreveu o romance Notre Dame des Fleurs. Nos cinco anos seguintes escreveu Miracle de la Rose, Pompes Funèbres, Querelles de Brest. E ainda duas peças: As Criadas (que Louis Jouvet montou no Théâtre de l´Athénée) e Alta Vigilância.

Os seus livros circulavam em pequenas edições, até que a Gallimard, em 1949, começou a publicar as suas obras. Para o seu reconhecimento contribuiu igualmente o monumental ensaio Saint Genet, Comédien et Martyr, de Jean Paul Sartre.

A partir de meados dos anos 50 voltou a escrever para teatro: A Varanda (1956), que estreou em Londres, no Arts Theatre, com direcção de Peter Zadek, Os Negros (1958), Os Biombos (1966), peças estreadas pela Companhia Renaud-Barrault, com encenações de Roger Blin, a quem Genet enviou várias cartas sobre o seu teatro, que viriam a ser publicadas sob o título Lettres à Roger Blin.
Entre os inéditos que se encontraram depois da sua morte, figuram as peças Elle, Splendid´s e Le Bagne.

 
Jean Genet com William S. Burroughs, Allen Ginsberg e Terry Southern, por Santi Visalli.

Jean Genet com William S. Burroughs, Allen Ginsberg e Terry Southern, por Santi Visalli.

Quadro de Un Chant d'Amour, filme de 1950, o único realizado por Genet.

Quadro de Un Chant d'Amour, filme de 1950, o único realizado por Genet.

Encenação de O Balcão no Teatro Nacional São João, fotografada por João Tuna.

Encenação de O Balcão no Teatro Nacional São João, fotografada por João Tuna.

 

Obras disponíveis